Com suporte no petróleo, açúcar avança em Nova York e Londres nesta 5ª feira
Os contratos futuros do açúcar encerraram o pregão desta quinta-feira (28) com valorização nas bolsas de Londres e Nova York. O dia foi marcado com suporte no petróleo, além do suporte no financeiro e também marcado por ajuste de posição nas bolsas.
O açúcar branco saltou 4,19%, negociado por US$ 531,60 em Londres. Já no terminal de Nova York, o tipo bruto teve valorização de 1,84%, negociado por 17,72 cents/lbp.
Durante o pregão, o adoçante teve suporte no financeiro com o petróleo avançando mais de 2%. Já o dólar operou o maior período com desvalorização e por volta das 16h08 (horário de Brasília), tinha queda de R$ 5,17 na venda, com recuo de 1,64%.
Nos fundamentos, o setor segue acompanhando as informações da safra da Índia e também a evolução da safr abrasileira. A produção de açúcar na primeira quinzena de julho totalizou 2,98 milhões de toneladas (-0,12%), de acordo com dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).
No acumulado desde o início da safra 2022/2023, a fabricação do adoçante totaliza 12,66 milhões de toneladas, frente às 15,32 milhões de toneladas do ciclo anterior (-17,38%).
No Brasil, operadores também acompanham o cenário de combustíveis, observando as possíveis mudanças no mix. Os estados têm reduzido o ICMS do etanol, o que poderia elevar a demanda. Apesar disso, a Petrobras anunciou baixa na gasolina em suas refinarias.
No último dia de negociação, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista teve alta de 0,25%, negociado por R$ 130,49.
Já nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar ficou cotado a 126,28%, com baixa de 1,02%, segundo dados levantados pela consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de apuração o preço FOB a US$ 18,46, com baixa de 0,39%.
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