Com pressão maior do financeiro, açúcar bruto recua forte em NY nesta 3ª feira
As cotações futuras do açúcar bruto tinham queda forte na Bolsa de Nova York nesta tarde de terça-feira (12), além de queda leve em Londres para o tipo branco. O mercado sente pressão maior do financeiro, com perdas do petróleo e câmbio.
As informações das origens também ainda estavam no radar.
Por volta das 12h20 (horário de Brasília), o açúcar do tipo bruto tinha desvalorização de 0,95% na Bolsa de Nova York, cotado a 18,68 cents/lb. Já no terminal de Londres, o tipo branco tinha recuo de 0,35%, a US$ 540,10 a tonelada.
No financeiro, o mercado do petróleo tinha baixas de mais de 7% nas bolsas externas nesta tarde de terça-feira, contribuindo para as perdas do adoçante no externo. Além disso, o dólar subia forte sobre o real, o que impacta nas exportações.
Nos fundamentos, também seguem fatores mistos em atenção pelos operadores.
A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) trouxe nesta terça-feira que a produção de açúcar na segunda quinzena de junho totalizou 2,49 milhões de toneladas, uma queda anual de 14,98% e levemente abaixo da expectativa do mercado.
A S&P Global Commodity Insights via a produção do adoçante em 2,5 milhões de t.
A logística na Índia, uma das maiores produtoras do adoçante, está impactada. O país tem registrado as chuvas de monção, que dificultam o transporte de estoques das fábricas aos portos. Com isso, a Índia estendeu o prazo para exportação de açúcar.
No Brasil, a safra 2022/23 do Centro-Sul do Brasil também está no radar em meio preocupações com a qualidade da safra, além da lentidão dos trabalhos de moagem ante os anos anteriores.
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