Açúcar fecha a semana com queda acumulada de mais de 2% em NY
As cotações futuras do açúcar encerraram a semana com queda acumulada expressiva nas bolsas de Nova York e Londres, inclusive com perdas sendo registradas na sessão desta sexta-feira (20) com realização de lucros e pressão do petróleo.
O principal vencimento do açúcar bruto na Bolsa de Nova York registrou queda de 1,06%, cotado a US$ 19,58 c/lb, com máxima de 19,98 c/lb e mínima de 19,47 c/lb. O tipo branco em Londres caiu 2,22%, negociado a US$ 483,50 a tonelada.
Na semana, o outubro/21 caiu mais de 2% no terminal norte-americano.
Depois de testarem máximas de mais de quatro anos no início desta semana, as bolsas externas para o açúcar caíram acompanhando a desvalorização do petróleo com temores da demanda global, além de pressão com realização de lucros.
"A propagação da variante Delta em meio à moderação do crescimento econômico e as perspectivas de uma política monetária mais apertada estão criando oscilações de curto prazo no mercado de commodities", disse o analista de commodities ANZanalistas em nota.

Um petróleo mais baixo tende a impactar nos preços da gasolina e, consequentemente, no etanol. Com isso, as usinas podem migrar maior parcela da produção para o açúcar, elevando a oferta no cenário global.
Além disso, há atenção para a demanda global. “Os temores de que a Covid esteja voltando e que poderia reduzir a atividade econômica e a demanda mantiveram a atenção”, disse o analista da Price Futures Group, Jack Scoville, em nota de mercado.
Nos fundamentos, do lado altista, o mercado segue atento aos temores com a oferta do adoçante em meio impactos climáticos na safra do Brasil e atenção para a próxima. Por outro lado, a Índia já se movimenta para ofertar maior volume de açúcar bruto.
Já o dólar exerceu suporte ao mercado, com queda registrada ao longo do dia sobre o real, o que tende a desencorajar as exportações.
MERCADO INTERNO
Com oferta limitada de açúcar no país, os preços do adoçante no mercado interno continuam valorizados. Como referência, na véspera, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, teve alta de 2,26%, com a saca de 50 kg cotada a R$ 133,91.
No Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar registrou estabilidade, a R$ 128,95 a saca, segundo dados levantados pela consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de apuração o preço FOB cotado do tipo a US$ 19,99 c/lb com queda de 1,94%.
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