Açúcar volta a cair nesta 4ª feira em NY e fica abaixo de US$ 17 c/lb
As cotações futuras do açúcar fecharam abaixo do patamar de US$ 17 c/lb nesta quarta-feira (14) na Bolsa de Nova York. As perdas foram motivadas pela queda do petróleo, atenção ao Brasil, além de um novo movimento de realização de lucros.
O principal vencimento do açúcar bruto na Bolsa de Nova York registrou baixa de 0,88%, cotado a US$ 16,93 c/lb, com máxima de 17,25 c/lb e mínima de 16,84 c/lb. O tipo branco em Londres registrou desvalorização de 1,51%, negociado a US$ 444,10 a tonelada.
Após reação na véspera, interrompendo uma sequência de cinco quedas seguidas, o mercado voltou a cair nesta quarta nos terminais externos com perdas expressivas do petróleo no financeiro, além dos recentes dados do Brasil e questões técnica.
O petróleo perde forças nesta quarta-feira depois que a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos chegaram a um consenso para elevar o fornecimento global de petróleo em meio recuperação do coronavírus, segundo a agência de notícias Reuters.
"A fraqueza do petróleo reduz os preços do etanol e pode levar as usinas de açúcar do Brasil a desviar moagem para a produção de açúcar em vez de etanol, aumentando assim o fornecimento", destacou o site de commodities Barchart.

Ainda no financeiro, diferente da pressão do petróleo, dólar recuava mais de 1% nesta tarde de terça, o que tende a dar suporte aos preços das commodities.
Nos fundamentos, o mercado também ainda olha com viés de baixa a recente divulgação do relatório da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) com alta anual nas produções de açúcar e de etanol no Centro-Sul na primeira quinzena de junho.
A produção do adoçante saltou 5,63% nos últimos quinze dias de junho deste ano, para 2,89 milhões de toneladas. O etanol totalizou 2,08 bilhões de litros no período, uma alta 43,88% em relação à mesma quinzena da última safra.
Por outro lado, o dia também é marcado por informações da Índia, segundo maior produtor de açúcar no mundo. Por lá, os estoques devem atingir o menor nível em quatro anos depois que as usinas exportaram um volume recorde no ciclo atual.
Apesar disso, há pressão no mercado futuro do adoçante com a informação de que as usinas do país asiático em 2021/22 devem produzir 31 milhões de t, sobre um volume de 30,9 milhões de t em 2020/21.
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Mercado interno
Depois de alta na segunda-feira, o índice do Cepea para o açúcar cristal voltou a cair na véspera. O Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, teve desvalorização de 0,88%, com a saca de 50 kg cotado a R$ 115,42.
No Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar registrou estabilidade, a R$ 132,65 a saca, segundo dados levantados pela consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de apuração o preço FOB cotado do tipo a US$ 17,54 c/lb com alta de 0,54%.
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