Demanda por etanol pode atingir 20.475 mil m³, crescimento de 6,3% em relação a 2020
A retomada dos isolamentos em decorrência do agravamento da pandemia do coronavírus pelos estados do Brasil deve seguir com impactos sobre a demanda por combustíveis do Ciclo Otto (C.O.). Com isso, a consultoria StoneX vê três cenários possíveis para a demanda por etanol.
"As estimativas iniciais para o aumento da procura por C.O. têm sido colocadas em xeque", destacou a consultoria em relatório.
O primeiro cenário de retomada da demanda considera que o Brasil tenha crescimento do PIB de 4,25% em 2021 frente o ano anterior. Com isso, a demanda do Ciclo Otto pode atingir 52.633 mil m³, com alta anual de 6,8%, mas uma queda de cerca de 2% frente 2019.
"Neste caso, a procura por etanol se situaria em 20.475 mil m³, crescimento de 6,3% em relação 2020", pontua a StoneX.
O segundo cenário aponta para um aumento de 3,3% no PIB brasileiro neste ano, dando suporte a um crescimento de 5,6% nas vendas de carburantes Otto, para 52.064 mil m³ e um recuo de 3,5% frente 2019. Do total, 20.254 mil m³ representaria o consumo de hidratado, tendo um salto anual de 5,2%.
No terceiro cenário, a StoneX sinaliza previsões com um crescimento do PIB de 2,5% em 2021, com vendas do C.O. de 51.585 mil m³, aumento de 4,6% em relação ao volume comercializado no ano anterior, mas queda de 4,4% ante 2019. "Sob a ótica do hidratado, a demanda cresceria 4,2% no comparativo com 2020, para 20.067 mil m³", diz.
"Em ambos os casos, a procura por combustíveis do Ciclo Otto deve se elevar em relação a 2020, tendo em vista a firme queda na mobilidade urbana no último ano, mas, ainda assim, tende a se manter pressionada em relação aos anos anteriores", pontua a consultoria.
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