Média de exportação de açúcar do Brasil dispara 85% em julho, diz Secex
SÃO PAULO (Reuters) - O ritmo de exportação de açúcar do Brasil saltou 85% até a quarta semana deste mês, com média de embarques por dia útil somando 146,4 mil toneladas, ante 79,18 mil toneladas em julho do ano passado, conforme dados do governo federal divulgados nesta segunda-feira.
Com isso, o país já exportou 2,63 milhões de toneladas de açúcar em julho, volume superior ao total de 1,82 milhão embarcado no mesmo mês de 2019, informou a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
A média de exportações de soja passou de 323,6 mil toneladas ao dia em julho do ano passado para 485 mil toneladas até a quarta semana deste mês, somando 8,7 milhões de toneladas embarcadas.
O milho foi destaque com recuo nas vendas externas, enquanto o café segue em ritmo de exportação praticamente estável.
Na indústria extrativa, os embarques de minério de ferro também têm média diária perto da estabilidade, ao passo que o ritmo de vendas do petróleo mais que dobrou.
Exportação de açúcar do Brasil pode fechar julho perto de recorde
SÃO PAULO (Reuters) - As exportações brasileiras de açúcar podem encerrar julho em torno de 3,37 milhões de toneladas, perto do recorde mensal de 3,5 milhões alcançado em setembro de 2017, caso a média de embarques por dia útil se mantenha até o fim do mês, apoiada pelo câmbio, demanda firme e ampla disponibilidade de oferta.
O ritmo de exportação do adoçante saltou 85% até a quarta semana deste mês, com a média diária de vendas externas somando 146,4 mil toneladas, ante 79,18 mil toneladas em julho do ano passado, conforme dados do governo federal divulgados nesta segunda-feira.
Com isso, o país já exportou 2,63 milhões de toneladas de açúcar em julho, volume superior ao total de 1,82 milhão embarcado no mesmo mês de 2019, informou a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Na ponta da oferta, a produção de açúcar do centro-sul do Brasil aumentou 55,6% na primeira quinzena de julho, com as usinas direcionando mais cana para a fabricação da commodity, que está mais rentável que o etanol, e contando com o tempo seco favorável à colheita da safra 2020/21.
A conjuntura tem feito com que agentes de mercado já ampliem, inclusive, a fixação de preços de exportação de açúcar para a safra 2021/22, que se inicia somente em abril do ano que vem.
SOJA
No mercado de soja, a média de exportações passou de 323,6 mil toneladas ao dia em julho de 2019 para 485 mil toneladas até a quarta semana deste mês, somando 8,7 milhões de toneladas embarcadas.
A China segue como grande motor dos embarques da oleaginosa brasileira, dando sequência a uma estratégia de formação de estoques.
Em junho, as importações chinesas de soja saltaram 71% no comparativo anual e alcançaram recorde de 11,16 milhões de toneladas, com forte ritmo de chegada de carregamentos do Brasil, conforme dados da alfândega do país asiático.
O ritmo de embarques de café está praticamente estável em relação ao ano passado, com média diária de 7,67 mil toneladas. Desta forma, a exportação acumulada até a quarta semana deste mês foi de 138,12 mil toneladas (2,3 milhões de sacas de 60 kg).
Na contramão, as exportações brasileiras de milho atingiram 2,73 milhões de toneladas, queda de 41% na média de embarques por dia, para 152 mil toneladas.
No ano passado, a forte antecipação na colheita do cereal ampliou a disponibilidade de oferta e elevou a base comparativa.
Já na indústria extrativa, o ritmo de vendas do petróleo mais que dobrou. A média de embarques por dia passou de 163,8 mil toneladas em julho do ano passado para os atuais 346,2 mil.
Com isso, o país já exportou 6,23 milhões de toneladas do óleo no acumulado deste mês (18 dias úteis) ante 3,76 milhões embarcados em julho do ano passado (23 dias úteis).
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