Conjuntura internacional tira suporte do açúcar em NY e do etanol no mercado interno
O açúcar ficou sempre próximo e sempre abaixo da abertura dos negócios na ICE Futures (Nova York), mostrando mercado fraco obedecendo mais o andamento da economia mundial do que, por exemplo, o potencial início em baixa da próxima safra do Centro-Sul pelas condições climáticas adversas desde dezembro.
Depois da altas da semana anterior encostado no petróleo, mas sem ameaçar romper os 13 c/lp, nesta segunda (14), o março caiu 3 pontos e o maio o mesmo, respectivamente 12,75 e 12.89.
O Brent não teve suporte: desempenho exportador da China em queda (somando a outros indicadores também em recuo) em dezembro, tanto quanto as importações; o Dia D do Brexit nesta terça, mais para o Parlamento britânico se mostrar contrário à saída da UE; e o enrosco de Donald Trump que continua sem "reabrir" o governo enquanto os Democratas impedem a aprovação do orçamento para construção do muro anti-imigrantes na fronteira mexicana.
A mistura deu um petróleo em Londres brigando para superar os US$ 60, mas perdeu mais de 2% e o dólar no mercado itnernacional também perdendo.
No Brasil, o dólar recuo para R$ 3,70, limando apetite para qualquer fixação do açúcar, que já vem baixa.
Etanol
Na usina, o etanol hidratado sofre pressão. Perdeu metade do prêmio sobre a tela de março do açúcar em Nova York, chegando hoje a 5/6%., segundo a SCA Trading.
Cai na entressafra com a gasolina tendo mais poder de fogo na bomba, ainda que a Petrobras não tenha jogado para a refinaria o preço do petróleo quando bateu nos US$ 60, na última semana.
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