Petróleo em alta moderada e sem fundamento próprio não consegue segurar derretimento do açúcar
Sem exprimir fundamentos próprios no primeiro dia útil do ano, até por isso o petróleo em alta moderada não teve força para melhorar os preços do açúcar e tampouco tira fôlego da gasolina no mercado interno, ajudando o etanol, se mantida a escrita.
O barril do Brent em Londres circulou entre mais 3% e 2% nesta quarta (2), oscilando de US$ 54 a US$ 55, de carona nos ganhos do mercado de ações dos Estados Unidos, enquanto investidores ainda ignoram os cortes da produção anunciados pelos países produtores e se prendem aos dados da economia mundial em desaceleração. O Harbor RBOB (referência internacional da gasolina) subiu 4 pontos, ou 3%, indo a US$ 1,34 o galão.
O açúcar ficou menor em Nova York (ICE Futures) em todos os contratos. O mais importante, março, trouxe a cotação para baixo dos 12 c/lp, rompendo um piso que estava na mira há várias sessões.
A queda hoje foi de 10 pontos, a 11.93 c/lp.
O superávit global de açúcar tira suporte e aponta para dificuldades do derivativo conseguir atingir os 14 c/lp mais a frente, quando a Índia entrar na sua entressafra.
O país asiático ultrapassou o Brasil como maior exportador da commodity e deverá produzir 35/36 milhões de toneladas, participando do excedente global em torno de 9 milhões de toneladas, como o visto pelo USDA.
Na usinas, a pressão sobre o etanol continua, apesar da entressafra, com preços ofertados pelas distribuidoras a R$ 2,00/litro, na faixa do observada nos últimos negócios de 2018. A gasolina opera com competitividade na bomba.
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