Em fim de gestão, BNDES aprova R$ 62,9 mi em cogeração para usina paulista
A Pitangueiras Açúcar e Álcool teve aprovada nesta terça (2) financiamento solicitado ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para ampliar sua capacidade de geração de energia elétrica. O projeto da unidade localizada na região de Ribeirão Preto, alinhado à tendência das usinas em bucarem mais rentabilidade via cogeração, a ser financiado é de R$ 62,9 milhões, segundo informou há pouco a instituição públia de fomento.
Por isso, ao comtemplar a capacidade industrial a partir do bagaço de cana produzida, o projeto apresentado especifica a interligação de sua subestação à rede da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL). Serão acrescentados 70 MW, uma expansão de 180%, aumento esse que representará uma oportunidade de incremento de receita para a empresa, que saiu vencedora do leilão de energia A6-2017.
O investimento total da Pitangeiras, no entanto, é de R$ 78,6 milhões,e envolve aquisição de maquinário de cogeração, construção de uma subestação elevadora interligada ao sistema em Morro Agudo, implantação de 7 km de linha de transmissão, além de obras civis.
A capacidade hoje da unidade de Pitangueiras é de geração de energia suficiente para sua operação e conta com um excedente de 90 mil MWh que é negociado no mercado livre.
Já o potencial de exportação de energia aumentará 133%, chegando a 210 mil MWh em cada ano safra, montante capaz de suprir 44 mil residências anualmente. Considerando apenas o investimento no empreendimento, a energia gerada é suficiente para atender 25 mil domicílios por ano.
Pelas regras do leilão A6-2017, que a Pitangueira venceu, a partir de 2023 terá a garantia de exportação de parte de sua energia gerada para o mercado regulado do Sistema Interligado Nacional (SIN). Até lá continuará a fornecer para o mercado livre.
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