Açúcar: indústrias e fundos podem ter dado suporte em NY nesta 2ª, mas baixas históricas se mantêm
O açúcar arrancou mais fôlego nesta segunda-feira (30) nas cotações, historicamente baixas, em Nova York (ICE Futures), contando com a recompra de posições das indústrias e também alguma tentativa de recuperação das perdas por parte dos fundos.
Pelo terceiro dia seguido, o adoçante foi para cima em todos os contratos de 2018, com mais força que no fechamento da semana na sexta. Entre o intervalo de 30 pontos, no maio (11.52 c/LP), aos 20 pontos no de outubro (11.99 c/LP), o contrato mais importante para o Brasil, o julho, subiu 23 pontos (11,75 c/LP).
Maurício Muruci, analista da Safras & Mercado, pensa que a os grandes consumidores mundiais querem garantir as entregas físicas e, aproveitando-se do patamar mais baixo em mais de 2 anos da commodity, recompraram posições.
Há também quem vê a necessidade de fundos comprados em testarem a reposição das perdas – só na semana passada, o vencimento de julho perdeu 2,95% -, e recompor suas baixas, como lembrou Willian Hernandes, diretor da consultora FG/A.
Também tem alguma relação com o que o Notícias Agrícolas trouxe na sexta, quando um trader de uma grupo produtor brasileiro, que exporta direto sem o pool da Copersucar, disse que os investidores têm que tentar trazer os exportadores de volta ao mercado, já que muitos pararam com as fixações com esses preços já em prejuízos.
Quanto ao clima, ambos analistas ainda não estão fechando com a possibilidade de o mercado estar precificando, em alta, a vinda do tempo chuvoso para o Centro-Sul a partir desta quarta-feira, com frequência para o mês de maio todo. Muruci ainda tem observado levantamentos que dão mais 15 dias sem água para atrapalhar a colheita da cana e a produção nas usinas.
Neste caso, ao contrário do que a Somar Meteorologia falou ao Notícias Agrícolas na quinta (26), conforme por ser visto sob este título: Chuvas frequentes sobre a cana em maio mudarão a logística da safra em todo Centro-Sul. SP até 50 mm e mais de 100 mm no Oeste
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