Açúcar: China puxa preços em NY e Londres
Depois de sofrer quatro quedas consecutivas, os preços do açúcar na bolsa de Nova York subiram ontem (23). O aumento de importações chinesas da commodity em fevereiro deu impulso às cotações do produto, segundo analistas do jornal Valor Econômico. Por este fator, todos os vencimentos da bolsa norte americana fecharam em alta. A tela maio/17 subiu 30 pontos, com contratos negociados a 17.60 centavos de dólar por libra-peso.
No vencimento julho/17 e agosto/17, a alta também foi de 30 pontos, sendo o açúcar negociado a 17.59 e 17.72 centavos de dólar por libra-peso, respectivamente. As demais telas subiram entre 17 e 28 pontos.
De acordo com a nota divulgada no jornal, a China, que é o maior importador de açúcar no mundo, comprou em fevereiro cerca de 182,534 mil toneladas, volume 70% superior ao registrado em igual período do ano passado. "Com isso, o montante das importações chinesas no acumulado nos dois primeiros meses de 2017 já soma 592,534 mil toneladas, 49,7% acima do registrado no mesmo período de 2016", revelou ainda a publicação.
Em Londres, a sessão também foi de valorização dos preços. No lote maio/17, a commodity foi comercializada a US$ 498,80 a tonelada, alta de 10,50 dólares em comparação ao dia anterior. No vencimento agosto/17, a valorização foi de 8,70 dólares, com negócios firmados em US$ 492,00 a tonelada.
Mercado interno
No mercado doméstico, os preços do açúcar voltaram a cair na tarde desta quinta-feira (23). A saca de 50 quilos do tipo cristal fechou em R$ 76,91, baixa de 0,01% em relação a véspera.
Etanol
O etanol também está em queda no mercado diário. Segundo a Esalq/BVMF, o biocombustível fechou o dia de ontem cotado a R$ 1.586,00 o metro cúbico, queda de 1% em comparação a quarta-feira (22).
Camila Lemos/Agência UDOP de Notícias
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