Bunge diz que expansão do açúcar no Brasil pode vir mais tarde do que necessidades do mercado
Por Maha El Dahan
DUBAI (Reuters) - A indústria de açúcar do Brasil vai se expandir para ajudar a preencher um déficit de abastecimento global, mas esse processo pode levar mais tempo do que o esperado, afirmou neste domingo o presidente-executivo da multinacional Bunge.
Cerca de 70 usinas de açúcar brasileiras entraram com pedido de proteção contra credores nos últimos três anos conforme um longo período de preços baixos do açúcar pressionou as margens de lucro.
O mercado mundial de açúcar, no entanto, está agora mudando para o déficit em 2015/16 após quatro anos de excedentes, impulsionado em grande parte pelo consumo mundial maior que o esperado, veem operadores e analistas.
"A indústria (de açúcar e etanol derivado de cana-de açúcar) do Brasil está em um ponto de virada e a caminho de tempos melhores," disse Soren Schroder, presidente da empresa que está entre as líderes no processamento de cana do Brasil, em painel na Conferência Sugar Dubai.
O Brasil era o único fornecedor com o potencial para preencher o hiato de demanda, mas para isso seria necessário aumentar a moagem anual em mais de 200 milhões de toneladas até 2025.
"Nós podemos argumentar que é a incerteza dos últimos 7-8 anos fará ser muito difícil conseguir essa expansão", disse Schroder.
"O setor é muito frágil ... Ela precisa de um período de estabilidade para atender a essa expansão."
(Reportagem adicional de Rania El Gama)
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