Lukoil vê queda na produção de petróleo da Rússia em 2016
DAVOS (Reuters) - A Lukoil, maior petroleira privada da Rússia, espera que a produção do país caia em 2016 pela primeira vez em muitos anos, conforme as companhias reduzem atividades de perfuração em resposta aos baixos preços da commodity.
O presidente executivo da Lukoil, Vagit Alekperov, disse nesta quarta-feira que a produção da Rússia, o maior produtor mundial, poderá cair cerca de 2 a 3 por cento, ou até mais, se o governo elevar impostos, um movimento que Moscou está considerando.
"Hoje, a indústria de petróleo está perto de uma linha de sobrevivência... Infelizmente, nós estamos reduzindo as perfurações", disse ele à Reuters TV nos bastidores do Fórum Econômico Mundial, acrescentando que a produção própria da Lukoil deverá cair no mesmo patamar.
Alekperov disse que vê os preços do petróleo flutuando em cerca de 30 dólares o barril no primeiro trimestre de 2016, gradualmente recuperando-se para uma média de 50 dólar o barril no ano.
Ele disse que ainda não está claro se será legalmente possível comprar petróleo iraniano para refinarias europeias na sequência da retirada das sanções contra o país, efetivada no último final de semana.
Segundo ele, levará entre 5 a 7 anos para que o Irã eleve a produção significativamente e então possa estabelecer uma legislação correta para competir por investimentos.
"Todos equipamentos de produção de petróleo do Irã precisam ser modernizados, seus campos de petróleo requerem investimentos... Infelizmente, o Irã não veio com uma legislação ainda... Eles precisam fazer uma oferta competitiva", disse.
(Por Dmitry Zhdannikov)
0 comentário
Açúcar cai mais de 1% em NY pressionado por previsão de menor déficit global em 2024/25
Açúcar amplia queda em NY e Londres e cotações trabalham próximas às mínimas deste mês
Açúcar abre novamente em queda e já devolve ganhos acentuados do início da semana
Açúcar em NY tem 4ª de baixas de até 2%, sentindo pressão do dólar
OIA reduz previsão de déficit global de açúcar para 2024/25
Açúcar fecha com baixas em NY mas contrato março/25 mantém suporte dos 22 cents/lbp