Sem escoar soja, MS espera queda de arrecadação em maio
Com toneladas de soja retidas nos armazéns, Mato Grosso do Sul já se prepara para ter queda na arrecadação neste mês de maio. “A perspectiva é ruim”, antecipa o secretário estadual de Fazenda, Mário Sérgio Lorenzetto.
Segundo ele, a economia sofrerá os impactos de medidas do governo federal e a dificuldade no escoamento da safra. “O governo obrigou os bancos a adquirir títulos, tirando R$ 140 bilhões de circulação e os grãos não estão saindo do Estado”, afirma.
A comercialização da safra de soja, que teve produção recorde de 5 milhões de toneladas no Estado, está em ritmo lento devido ao preço. Segundo o corretor Leon Dávila, da Granos Corretora de Grãos, o mercado está “travado”.
Os produtores querem R$ 32 por saca de 60 quilos, enquanto os compradores se dispõem a pagar de R$ 30,50 a R$ 31. Conforme o secretário, Mato Grosso do Sul tem 2,7 milhões de toneladas de soja em estoque, enquanto que, em condições normais de preço, o estoque seria de 1 milhão de toneladas.
No mercado, a probabilidade de que o preço pago pela soja suba é praticamente descartada, pois os Estados Unidos também deve ter uma excelente safra.
Se em maio as perspectivas de arrecadação são desfavoráveis, o mês de abril fechou com arrecadação de R$ 408 milhões em ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). “No mesmo patamar de antes da crise”, ressalta Lorenzetto.
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