Restrição da China a óleo de soja argentino preocupa Brasil
Publicado em 19/04/2010 08:08
As restrições impostas pela China à entrada do óleo de soja da Argentina geraram "preocupação" no Governo brasileiro, informou neste domingo a imprensa em Buenos Aires.
O secretário de Comércio Exterior brasileiro, Welber Barral, disse ao jornal "La Nación" que funcionários de Argentina e Brasil tiveram conversas por telefone esta semana em que analisaram, inclusive, a possibilidade de fazer um protesto conjunto em resposta à decisão chinesa.
"Há certamente uma preocupação brasileira de que as exportações do Mercosul sejam de produtos industrializados. Qualquer restrição arbitrária seguramente provoca instabilidade nos mercados e isso afeta negativamente todos os exportadores do produto", assinalou o secretário.
O vice-chanceler argentino, Victorio Taccetti, afirmou na terça-feira passada que as negociações com a China para permitir as exportações de óleo de soja estão "bem encaminhadas".
A China impôs impedimentos em 1º de abril à entrada em seu mercado deste produto proveniente da Argentina, após alegar razões de saúde.
Segundo fontes do setor, 77% das importações do produto por parte da China, principal comprador mundial, provêm da Argentina, país que, por sua vez, é o maior exportador mundial, com 55% do mercado global.
De acordo com cálculos da indústria local, qualquer restrição comercial poria em perigo um negócio que para a Argentina representaria este ano receita de US$ 1,6 bilhão.
O secretário de Comércio Exterior brasileiro, Welber Barral, disse ao jornal "La Nación" que funcionários de Argentina e Brasil tiveram conversas por telefone esta semana em que analisaram, inclusive, a possibilidade de fazer um protesto conjunto em resposta à decisão chinesa.
"Há certamente uma preocupação brasileira de que as exportações do Mercosul sejam de produtos industrializados. Qualquer restrição arbitrária seguramente provoca instabilidade nos mercados e isso afeta negativamente todos os exportadores do produto", assinalou o secretário.
O vice-chanceler argentino, Victorio Taccetti, afirmou na terça-feira passada que as negociações com a China para permitir as exportações de óleo de soja estão "bem encaminhadas".
A China impôs impedimentos em 1º de abril à entrada em seu mercado deste produto proveniente da Argentina, após alegar razões de saúde.
Segundo fontes do setor, 77% das importações do produto por parte da China, principal comprador mundial, provêm da Argentina, país que, por sua vez, é o maior exportador mundial, com 55% do mercado global.
De acordo com cálculos da indústria local, qualquer restrição comercial poria em perigo um negócio que para a Argentina representaria este ano receita de US$ 1,6 bilhão.
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Fonte:
Agência EFE
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