Soja inicia semana operando em terreno negativo na Bolsa de Chicago, com mercado tensionado por Trump
O mercado da soja começa a semana operando com pequenas baixas na Bolsa de Chicago. Nesta segunda-feira (3), perto de 6h30 (horário de Brasília), as cotações recuavam entre 0,25 e 0,75 ponto, com o contrato maio valendo US$ 10,25 e o julho, US$ 10,39 por bushel.
"Tecnicamente o mercado fechou negativo na ultima sexta feira e fundamentalmente sofre devido a fraca demanda, condicionado ainda pelas tensões comerciais entre EUA e China, após as tarifas impostas pelo presidente Trump", afirma o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa.
E ele complementa dizendo que, "entretanto, sazonalmente, os chineses não compram soja no mercado americano no período fevereiro a outubro, devido aos preços mais baixos na América do Sul e este ano a situação se agrava ainda mais, devido ao impacto e imposição das tarifas".
Do mesmo modo, as condições de clima para a conclusão das safras na América do Sul também ainda pesam sobre o mercado, principalmente com algumas chuvas chegando à Argentina nos últimos dias, o que ajuda a manter o mercado pressionado na CBOT.
"As chuvas durante o final de semana na Argentina cobriram basicamente todas as áreas de produção. Entretanto, a região Sul cuja reserva hídrica já foi reposta, agora enfrenta problemas de enchentes. A parte norte menos favorecida até o momento, ainda necessita de boas chuvas para reposição total e adequação do solo", informa Sousa.
Os mapas climáticos mostram que, nos próximos De acordo com os dias, a Argentina deverá receber boas chuvas na área central e Sul da produção agrícola. Já na parte norte de Santa Fé e Córdoba, os mapas mostram chuvas leves e muito abaixo do normal.
Já para o Rio Grande do Sul, que também mantém-se no radar do mercado, o modelo GFS mostra chuvas muito abaixo do normal para os próximos 10 dias, tirando ainda mais do potencial produtivo do estado que já contabiliza perdas severas em sua produção.
Veja como fechou o mercado na última semana:
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