Soja: Semana vai se encerrando com poucos negócios no mercado brasileiro apesar de dólar ainda alto

Publicado em 13/12/2024 15:03 e atualizado em 13/12/2024 16:41
Chicago segue pressionado pelos fundamentos; dias voláteis do câmbio deixaram produtor reticente no BR

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Os preços da soja continuam recuando expressivamente na Bolsa de Chicago na tarde desta sexta-feira (13). Perto de 14h45 (horário de Brasília), as cotações recuavam entre 7,25 e 8 pontos nos principais vencimentos, como janeiro valendo US$ 9,88 e o maio com US$ 10,05 por bushel. Os futuros da oleaginosa testam suas mínimas, acompanhando baixas nos mercados vizinhos e ainda sentindo a pressão dos fundamentos. 

O dólar voltando a subir ajuda a pesar sobre as cotações da oleaginosa na CBOT. Perto de 15h, a moeda americana subia 0,11% e valia R$ 6,02, já tendo testado patamares abaixo dos R$ 6,00 durante a semana, que foi bastante volátil para o mercado cambial. 

"A pressão para a soja vem pelo forte enfraquecimento do real frente ao dólar, tornando a soja brasileira mais competitiva na exportação. A safra grande no Braisl, com expectativa de uma produção acima de 170 milhões de toneladas e uma série de incertezas sobre como será a relação EUA e China a partir de janeiro, também geram pressão adicional ao ativo", afirmam os analistas da Agrinvest Commodities. 

E embora haja uma demanda crescente e presente no mercado, sua força ainda é limitada para mudar a direção das cotações. 

No entanto, no mercado brasileiro, os negócios vão terminando a notícia em um cenário bastante frio, com pouco avanço. "Mesmo com o câmbio mais alto, o farmer selling não está andando como imaginado. A semana vai, novamente, fechar entre 1 e 1,5 milhão de toneladas vendidas", complementa a Agrinvest. 

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Por:
Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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