Soja trabalha com estabilidade e caminhando de lado na Bolsa de Chicago nesta 5ª feira
Os preços da soja continuam caminhando de forma lateral na Bolsa de Chicago. Perto de 9h40 (horário de Brasília), desta quinta-feira (5), os futuros da oleaginosa perdiam de 0,25 a 0,50 ponto entre os contratos mais negociados, com o janeiro ainda sendo cotado a US$ 9,83 e o maio a US$ 10,01 por bushel. O mercado segue carente de novidades e busca garantir sua estabilidade neste momento, frente a um cenário de fundamentos que já conhece.
A nova safra de soja da América do Sul se desenvolve bem até agora, conta com condições de clima favoráveis e vai reforçando ao mercado a possibilidade de uma produção recorde e robusta nesta temporada. Ao mesmo tempo, a demanda também permanece no radar, com boas perpectivas de crescimento, mas as quais ainda ficam aquém do incremento expressivo da capacidade produtiva mundial. Assim, o consumo mesmo sendo maior do que no ano passado é insuficiente para atuar como combustível forte para as cotações, atuando apenas como um limitador das baixas.
"A Sinograin comprou mais alguns barcos nos EUA. Nessa semana, a estatal comprou 10 barcos para março e o mercado está assumindo que a Sinograin vai cobrir o março e o abril nos EUA. As tradings e crushers comerciais continuam comprando somente Brasil", afirma o analista de mercado Eduardo Vanin, da Agrinvest Commodities.
Além disso, o dólar ainda bastante alto frete ao real também segue atuando como um fator de pressão sobre os preços da soja na Bolsa de Chicago, já que - entre outros fatores - vem deixando o produto brasileiro mais competitivo frente ao norte-americano.
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