Soja intensifica baixas em Chicago e perde mais de 2% nesta 2ª feira, com pressão política e de fundamentos
Os preços da soja seguem recuando de forma bastante intensa no pregão desta segunda-feira (15) na Bolsa de Chicago e, perto de 13h40 (horário de Brasília), as baixas recuavam entre 23,25 e 24,25 pontos nos contratos mais negociados. Com isso, o agosto já descia para os US$ 10,80 e o novembro - referência para a safra americana - a US$ 10,57 por bushel. O mercado da oleaginosa, que cede mais de 2%, acompanha as abixas intensas dos mercados vizinhos, com o trigo perdendo mais de 3%, o farelo mais de 1,7%, o óleo mais de 0,7% e o milho, mais de 1,8%
"Notícias negativas não faltam. O atentado contra Trump e a nova disparada nas intenções de voto, crescimento do PIB da China no 2º trimestre mais fraco que o esperado e clima benéfico nos EUA", afirma o analista de mercado Eduardo Vanin, da Agrinvest Commodities. "Nessa semana começa o 3º Plenário do Partido Chinês. A resposta do partido precisa estar à altura do desafio de reavivar o ânimo dos chineses".
Além disso, a consultoria ainda complementa sua análise com a lenta demanda global, em especial da China, pela soja dos Estados Unidos. "O mercado vem precificando uma menor demanda por soja americana, as vendas continuam muito fracas", informa a Agrinvest. A soja brasileira segue ainda mais competitiva, mantendo os compradores concentrados por aqui, exercendo ainda mais pressão sobre as cotações na CBOT.
"O Brasil continua ofertando agosto agosto com desconto de 30 centavos para a safra nova americana e fevereiro, 90 abaixo", traz a análise da consultoria.
Reveja a entrevista de Eduardo Vanin na edição desta segunda-feira do Bom Dia Agronegócio, no Notícias Agrícolas:
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