Soja dá sequência às altas em Chicago nesta 6ª feira, se ajustando após últimas baixas
Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago seguem trabalhando do lado positivo da tabela na sessão desta sexta-feira (21) e, por volta de 14h15 (horário de Brasília), subiam entre 4,25 e 7 pontos nos contratos mais negociados. O julho tinha US$ 11,60 e o novembro - referência para a safra americana - vinha cotado a US$ 11,21 por bushel.
O mercado busca corrigir parte das últimas e intensas baixas que registrou durante a semana e acompanha mum fôlego também que o real registra frente ao dólar. A moeda americana, perto de 14h30, recuava 0,5% para R$ 5,44. No entanto, ainda acima dos R$ 5,40, a divisa mantém uma pressão sobre as cotações da oleaginosa na CBOT.
O clima nos EUA é o principal direcionador dos preços agora. As condições continuam favorecendo os trabalhos de campo em sua fase final e o desenvolvimento das lavouras. Embora o calor intenso preocupe em partes do Hemisfério Norte, as áreas de produção do Corn Belt ainda não sofrem com ameaças muito severas, o que mantém o índice de lavouras classificadas como boas ou excelentes na casa dos 70%.
O USDA traz um ajuste dos números na próxima segunda-feira (24) em seu novo reporte semanal de acompanhamento de safras.
Ainda nesta sexta-feira, os traders receberam os novos números das vendas semanais para exportação apontados também pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Embora dentro do esperado é possível registrar a fraqueza da demanda pela commodity norte-americana.
"Na semana passada, o USDA informou vendaas diárias de soja dos EUA para a China. A compradora principal foi a Sinograin, estatal chinesa queestá recompondo seus estoques com soja americana. No entanto, as compras comerciais pelas crushers seguem concentradas aqui no Brasil devido a maior atratividade dos preços", explica a equipe da Agrinvest Commodities.
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