Bom avanço do plantio nos EUA segue pressionando preços da soja em Chicago nesta 3ª
Apesar do trigo ter voltado a subir nesta terça-feira (21) na Bolsa de Chicago, os futuros da soja não acompanham, seguem em campo negativo, e intensificam as baixas entre as posições mais negociadas, perdendo mais de 1%. Por volta de 12h45 (horário de Brasília), as cotações recuavam entre 8,25 e 15,25 pontos, com o julho valendo US$ 12,32 e o agosto, US$ 12,30 por bushel. As perdas entre farelo e óleo também eram de mais de 1%.
O mercado sente a pressão do avanço do plantio norte-americano, que recuperou uma boa parte de seu ritmo, como mostraram os números reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no final da tarde de ontem.
Até o último domingo (19), a semeadura da soja estava concluída em 52% da área, contra 49% de expectativa dos traders e frente aos 35% da semana anterior. No ano passado eram 61% e a média é de 49%. Ainda sobre a soja, o departamento informou que 26% dos campos já germinaram, contra 16% da semana anterior, 31% do ano passado e 21% de média.
Como explica a Agrinvest Commodities, o chamado Preventing Planting - programa norte-americano que pode ser acessados pelos produtores que optam plantar determinadas áreas e evitar a exposição mais agressiva ao risco climático - parece já não ser uma preocupação tão latente para o mercado neste momento. "E com isso, os preços são puxados para baixo no pregão de hoje".
O analista de mercado Eduardo Vanin, da consultoria, afirma que "os estados das Dakotras, Minnesota e Nebraska avançaram bem. Em média, os produtores tiveram de 1 a 1,5 dia a mais de trabalho de campo na semana passada".
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