Soja inicia semana com baixas expressivas e renovando mínimas em Chicago nesta 2ª feira
O mercado da soja inicia a semana com baixas consideráveis e testando novas mínimas nesta segunda-feira (20) na Bolsa de Chicago. Perto de 7h55 (horário de Brasília), as cotações recuavam entre 6 e 11,75 pontos, levando o maio a US$ 14,70 e o agosto a US$ 14,07 por bushel. No mesmo momento, os futuros do óleo caíam mais de 1% e os do farelo, mais de 0,3%.
As commodities caem quase que de forma generalizada, mais uma vez, e quem lidera as baixas entre os grãos na CBOT é o trigo, que perde mais de 1%. No petróleo, as perdas também passam de 1%, tanto no WTI, quanto no brent.
A pressão continua refletindo uma combinação de fatores entre fundamentos e técnicos. Do final de semana chega a compra do Credit Suisse pelo UBS - o que a princípio animou o mercado. Na sequência, porém, as ações voltaram a cair expressivamente. "Os detalhes (da operação) acabaram azendando tudo", explica Eduardo Vanin, analista do complexo soja da Agrinvest Commodities.
Já entre os fundamentos, algumas chuvas chegaram à Argentina nos últimos dias e o acordo para a garantia do corredor de exportação pelos portos do Mar Negro foi renovado - o que explica a pressão mais intensa sobre os futuros do trigo nesta segunda - mas o prazo da nova fase ainda é incerto. "A Ucrânia fala em 120 dias, a Rússia em 60. Como quem está no comando das inspeções do corredor é a a Rússia, eu diria que 60 dias é o prazo. A Rússia quer voltar para o sistema de pagamentos, pelo menos fertilizante e grãos.
Veja como fechou o mercado na última semana:
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