Soja segue operando em queda na Bolsa de Chicago, mas ameniza baixas nesta 3ª
Os futuros da soja amenizaram suas baixas no pregão desta terça-feira (17) na Bolsa de Chicago e, por volta de 12h40 (horário de Brasília), variavam de 1,25 a 3,50 ponto nas posições mais negociadas. Mais cedo, as baixas superavam os 10 pontos. Com isso, o maio tinha US$ 15,24 e o julho, US$ 15,23 por bushel. "Os futuros do farelo de soja estão se recuperando das mínimas e o óleo está mais firme, ajudando a soja", explica a equipe da Agrinvest.
Mais cedo, os futuros do farelo de soja perdiam mais de 1% e, perto de 12h50, o recuo era de 0,3% no contrato mais negociado, levando o contrato mais negociado a US$ 474,80 por tonelada curta. O óleo trabalhava em campo positivo, subindo 0,3%.
As cotações recuavam, segundo analistas e consultores internacionais, pela pressão das expectativas de uma safra recorde no Brasil e com os trabalhos de colheita ganhando mais ritmo no país. A oferta vai chegando efetivamente ao mercado, deixando a soja brasileira mais competitiva em relação a seus concorrentes, em especial os EUA.
O financeiro e o quadro econômico global, os desdobramentos da guerra entre Rússia e Ucrânia e a China prestes a entrar no feriado do Ano Novo Lunar também estão no front.
Nesta terça, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) anunciou uma nova venda de soja de 119 mil toneladas de soja para destinos não revelados, o que contribuiu para amenizar as perdas.
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