Soja em Chicago segue operando em alta nesta 6ª feira, mantendo seu foco sobre bateria de novos dados da semana
O mercado da soja segue trabalhando em campo positivo na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira (13), porém, com ganhos mais tímidos do que os registrados mais cedo. Perto de 12h15 (horário de Brasília), as cotações subiam de 0,25 a 6,50 pontos, levando o março a US$ 15,24 e o maio a US$ 15,22 por bushel. Os futuros da commodity seguem refletindo os últimos dados divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e pela Bolsa de Cereales de Buenos Aires nesta quinta (12).
O USDA apontou menores produção, produtividade, estoques finais e área colhida nos EUA, menor safra e menor esmagamento na Argentina, além de uma oferta global menor de soja na temporada 2022/23.
E embora para o Brasil a safra tenha tido sua estimativa elevada - de 152 para 153 milhões de toneladas, enquanto a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) reduziu sua projeção - de 153,5 para 152,7 milhões de toneladas - especialistas afirmam que se tratam de números muito otimistas e precisarão de reduções nos meses seguintes, uma vez que a as adversidades climáticas ainda comprometerm lavouras em pontos do país.
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E o clima não só no Brasil, mas na Argentina também permaencem em foco e trazendo algumas preocupações aos traders. Ontem, a Bolsa de Cereales de Buenos Aires cortou a produção argentina de 48 para 41 milhões de toneladas e os modelos climáticos continuam apontando dias de tempo seco no país em janeiro.
Precipitações mais abrangentes são esperadas somente depois do dia 20 nas áreas de produção argentinas.
Atenção ainda ao comportamento do dólar frente ao real e à demanda. Com a China entrando no feriado do Ano Novo Lunar nos próximos dias, as informações sobre este mercado deverão ficar mais ausentes.
Dados trazidos nesta sexta pela Administração Geral das Alfândegas da China mostram que as importações de soja pela nação asiática, em dezembro, foram de 10,56 milhões de toneladas, apresentando um aumento considerável e sendo o maior volume mensal desde junho de 2021. No entanto, os números das compras totais de 2022 foi de 91,08 milhões de toneladas, 5,6% menor do que o de 2021.
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