Setor de soja do Brasil pode atender lei da UE, mas há desafios, diz CEO da Cargill
SÃO PAULO (Reuters) – O setor de soja brasileiro tem capacidade de cumprir a nova lei da União Europeia que impede a importação de produtos ligados a desmatamento, disse nesta quarta-feira o CEO da Cargill no Brasil, Paulo Sousa.
O executivo afirmou durante evento em São Paulo que não há preocupação sobre o tema em relação à produção que está no bioma Amazônico, devido à “moratória da soja”, um pacto estabelecido em 2006 pela indústria local de não comprar nem financiar a oleaginosa de áreas desmatadas após 2008.
Mas se a exigência de rastreabilidade em toda a cadeia se estender ao Cerrado haverá um “baita trabalho” para atender as diretrizes europeias. A UE é o principal mercado para o farelo de soja brasileiro.
“Apenas setorialmente vai ser possível atender esses requisitos”, disse ele, sobre a cadeia de grãos do Cerrado.
“Vamos ter que ter uma conversa clara, de governo para governo, sobre como será a operacionalização disso”, acrescentou.
(Por Nayara Figueiredo)
0 comentário
Concentração da colheita da soja no BR deve trazer impacto considerável aos preços no BR
Carazinho/RS tem lavouras de sojas boas e outras com dificuldades de clima, pragas e doenças
Desenvolvimento do plantio da soja em Tapurah/MT
Plantio de soja 24/25 do Brasil avança para 86%, diz AgRural
Soja/Cepea: Cotações internas e externas recuam
Soja sobe em Chicago nesta manhã de 2ª feira, acompanhando bons ganhos do farelo e do óleo