Soja inicia semana testando o campo negativo em Chicago com pressão da China e da Argentina
O mercado da soja começa a semana em queda na Bolsa de Chicago. Perto de 7h50 (horário de Brasília), as baixas variavam de 7 a 7,25 pontos nos principais vencimentos, levando o janeiro a US$ 14,29 e o maio a US$ 14,42 por bushel.
Os futuros da oleaginosa dão início a uma nova semana começando a digerir a nova rodada do dólar soja, anunciada pelo ministro da economia da Argentina, Sérgio Massa, na última sexta-feira (25). Trata-se agora da moeda americana valendo 230 pesos, contra 200 na primeira rodada e a medida é válida até o final deste ano. Os traders agora vão acompanhar como a ferramenta impactará compradores, vendedores e, consequentemente, o andamento das cotações em Chicago.
Além disso, pressão vinda ainda do aumento do número de casos de Covid-19 na China, que alcança um novo recorde de 40 mil, voltando a trazer os lockdowns e medidas ainda mais restritivas de controle à pandemia.
O clima na América do Sul também permanece no foco dos investidores.
"Clima seco no Sul e Sudeste brasileiro durante o final de semana, que também foi registrado na Argentina e no Paraguai. As chuvas no Brasil aconteceram no Norte do MT, TO e todo o nordeste produtor. As previsões climáticas para os próximos 10 dias indicam boas chuvas para o Brasil e tempo predominantemente seco para a Argentina e Paraguai. O clima seco na Argentina poderá motivar algum incentivo de compras por parte dos altistas", explica Ginaldo Sousa, diretor geral do Grupo Labhoro.
Veja como fechou o mercado na última sexta-feira:
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