Soja cede em Chicago nesta 3ª feira em Chicago em semana mais curta e tímida de negócios nos EUA
Nesta manhã de terça-feira (22), os futuros da soja operam no vermelho na Bolsa de Chicago, porém, com tímidas oscilações. As cotações cediam de 3,50 a 4 pontos nos principais vencimentos, levando o janeiro a US$ 14,33 e o maio a US$ 14,44 por bushel.
O mercado devolve parte das baixas da sessão anterior, nesta que é uma semana mais curta nos EUA - em função do feriado do Dia de Ação de Graças na quinta-feira (24) - de olho em fundamentos que já conhece e de um macrocenário ao qual já está habituado, mesmo sendo preocupante.
A intensificação da pandemia na China, com o aumento do números de casos e as primeiras mortes sendo registradas desde maio nos últimos dias pesa sobre os negócios, em especial sobre as preocupações em torno do consumo.
Na outra ponta, atenção ao clima na América do Sul. As condições são boas em quase todos as regiões do país, porém, há pontos do país que sofrem com adversidades e já começam a sinalizar safras menores, como é o caso de Mato Grosso, ou Goiás, que recebem poucas chuvas neste momento. Sofrem ainda estados como Rondônia e Minas Gerais, além do Tocantins.
Os números estimados pela Pátria Agronegócios na última sexta-feira (18) já sinalizam menor produtividade em relação ao ano passado em alguns estados.
Atenção ainda ao comportamento do dólar frente ao real, que tem exercido forte interferência sobre os preços da soja na CBOT nas últimas semanas, dada toda sua volatilidade.
Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:
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