Em Chicago, soja em grão, farelo e óleo retomam negócios pós feriado nos EUA com baixas fortes nesta 3ª
Em baixa forte. Foi assim que o mercado da soja retomou seus negócios na Bolsa de Chicago depois do feriado do dia do fim da escravidão nos Estados Unidos e, por volta de 7h30 (horário de Brasília), as posições mais negociadas cediam entre 16,50 e 21 pontos, com perdas mais intensas nos contratos mais longos. Assim, o julho tinha US$ 16,85 e o agosto, US$ 16,05 por bushel.
Os mercados de milho e trigo também recuam, bem como os derivados de soja, que perdem mais de 1% na CBOT. O óleo perdia 1,73% na manhã desta terça-feira (21), para valer 69,83 cents de dólar por libra-peso no primeiro contrato, enquanto o farelo tinha baixa de 1,45% para US$ 401,10 por tonelada curta.
Apesar do calorão e da falta de chuvas nos EUA, o mercado de grãos e do complexo soja cedem diante de um financeiro ainda avesso ao risco, diante das perspectivas de um menor crescimento global, das preocupações com a China e sua política de tolerância zero ao Covid-19, inclusive retomando os lockdowns, e a manutenção do conflito entre Ucrânia e Rússia.
"Há uma redução na liquidez. Os fundos continuam saindo das commmodities em um movimento sincronizado com a alta das taxas de juros pelos principais bancos centrais do mundo", explica a equipe da Agrinvest Commodities.
Apesar de todo este cenário, o clima para o Meio Oeste americano é acompanhado de perto pelos traders, que monitoram as temperaturas acima da média e as chuvas abaixo. Enquanto o inverno começa nesta terça aqui no hemisfério sul, por lá o verão vai chegando e trazendo ainda mais cautela e alerta aos produtores.
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Sem a referência de Chicago ontem, no Brasil o mercado esteve focado no dólar, que permanece muito volátil, mas ainda assim fechando em alta. A moeda americana subiu 0,82% para alcançar os R$ 5,19, dando espaço para que as cotações nos portos continuassem orbitando na casa dos R$ 200,00 por saca.
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