Soja: Nas máximas em 7 meses, mercado em Chicago testa novas altas nesta 6ª feira
A sexta-feira (28) é mais um dia de altas para as cotações da soja na Bolsa de Chicago. Perto de 7h40 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 6,25 e 9,50 pontos nas posições mais negociadas, com o maio valendo US$ 14,61 e o julho, US$ 14,59 por bushel.
Os futuros da oleaginosa estão nas máximas em sete meses na CBOT, refletindo, principalmente, as perdas agressivas registradas na safra 2021/22 da América do Sul. Para o analista de mercado Marcos Araújo, da Agrinvest Commodities, os preços poderiam, inclusive, buscar o patamar dos US$ 16,00 por bushel - ou algo acima disso - diante do real tamanho da quebra por aqui.
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A menor oferta sul-americana também já traz ao cenário a possibilidade de uma demanda internacional maior por soja dos Estados Unidos, em especial por parte da China. E este movimento se confirmando, mais combustível para o avanço das cotações na CBOT.
"A perspectiva de estoques de soja mais confortáveis na temporada 2021/22 se baseava em uma safra recorde na América do Sul, que agora ficou para trás", afirmam à Reuters os analistas do Rabobank.
Nesta sexta-feira, acompanhando este movimento, sobem ainda as cotações do farelo - mais de 1% - e do óleo - quase 1%. Nesta semana, os preços do óleo de palma registraram seus níveis recordes, puxando os demais óleos vegetais, reforçando o atual momento de de fundamentos muito positivos para o subproduto.
O movimento do petróleo também influencia o andamento dos óleos vegetais - muito demandados neste momento ao lado dos demais biocombustíveis - e carrega, segundo especialistas, uma tendência positiva também importante, o que irá permanecer no radar dos traders.
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