Soja segue em alta na CBOT nesta 3ª e mira os US$ 14 com apoio dos derivados e clima na AMS
O mercado da soja segue operando em campo positivo na Bolsa de Chicago nesta terça-feira (28). Depois das altas de mais de 30 pontos na sessão anterior, as cotações dão continuidade à sua escalada e operam com ganhos de 8,75 a 10,50 pontos nos principais vencimentos, levando o janeiro a US$ 13,73 e o maio a US$ 13,88 por bushel.
O clima adverso na América do Sul permanece como foco dos traders na CBOT, dando espaço para novas altas. São previsões ainda apontando para tempo muito quente e seco no Sul do Brasil, ainda castigando as lavouras e promovendo perdas irreversíveis.
Enquanto isso, o Centro-Norte sofre com o excesso de precipitações, pouca luminosidade e o aumento da incidência de pragas e doenças, além da perda de qualidade. É uma nova safra de extremos. Veja as imagens e os relatos de associações estaduais:
+ Soja dos Extremos: Lavouras 2021/22 acumulam perdas por falta ou excesso de chuvas em partes do BR
Na avaliação de Vlamir Brandalizze, consultor da Brandalizze Consulting, as perdas na América do Sul já se aproximam de 20 milhões de toneladas. "A oferta será menor do que o consumo, haverá um déficit. E então, terão que ser consumidos os estoques, que ficarão mais baixos e podem continuar dando suporte às cotações em 2022", diz.
Além do clima, o mercado de derivados da soja também dá impulso às cotações do grão. Nesta manhã de terça, as altas do óleo passam de 1%, enquanto as do farelo são de pouco mais de 0,8%. São fundamentos semelhantes para ambos, com estoques apertados nos dois subprodutos e uma demanda ainda bastante consistente.
Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:
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