Chicago: Farelo sobe mais de 3%, trigo mais de 1% e ambos puxam forte os futuros da soja em grão nesta 6ª

Publicado em 12/11/2021 14:48

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A sexta-feira (12) que começou com estabilidade para os preços da soja na Bolsa de Chicago ganhou força e, por volta de 14h30 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa subiam mais de 20 pontos entre as principais posições negociadas. O janeiro valia US$ 12,43 e o maio, referência para a safra brasileira, testava os US$ 12,63 por bushel. 

O mercado vinha sendo puxado pelas altas de mais de 3% do farelo de soja na CBOT. Perto de 14h35, o contrato dezembro tinha alta de 3,83%, sendo cotado a US$ 357,70 por tonelada curta. As cotações do derivado foram motivadas, em parte, pelos bons números das vendas semanais para exportação norte-americanas divulgadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), as quais vieram acima do esperado pelo mercado. 

Os Estados Unidos venderam 278 mil toneladas de farelo de soja, enquanto o mercado esperava algo entre 100 mil e 250 mil toneladas. Segundo explicaram os analistas de mercado da Agrinvest Commodities, "os prêmios do farelo no Brasil e na Argentina estão caindo forte. Indústrias no Sul do Brasil estão paralisando o esmagamento por conta do excesso de produção e baixa demanda interna". 

Para Vlamir Brandalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting, a demanda pelo derivado tende a ser firme, principalmente pela oferta escassa de trigo forrageiro. Assim, ainda segundo o analista, a indústria de ração tende a buscar mais componentes de proteína para compor seus produtos e o farelo está no topo da lista, com o trigo vindo na sequência. 

E não só de trigo forrageiro é que a oferta é limitada, como no quadro geral da cultura. Na Bolsa de Chicago, as cotações do grão sobem mais de 1% nesta tarde de sexta-feira, bem como em outras bolsas. "Em algumas situações, as posições do trigo são as mais altas em duas décadas. Em outras, são as mais altas dos últimos tempos. O trigo terá preços muito firmes em 2022", diz Brandalizze. "E assim a demanda pelo farelo também tende a ser mais forte". 

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Por:
Carla Mendes | Instagram@jornalistadasoja
Fonte:
Notícias Agrícolas

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