Soja avança até 9 pts na CBOT nesta 3ª com foco na colheita dos EUA e alta de 2% do farelo
O mercado futuro da soja encerrou a sessão desta terça-feira (02) com altas entre 7,2 e 9,2 pontos na Bolsa de Chicago (CBOT). O suporte ocorreu desde o início do dia com venda da véspera para a China e relatório de acompanhamento de safra, mas a alta foi ampliada com a disparada do farelo.
O contrato novembro/21 da oleaginosa na CBOT fechou cotado a US$ 12,44 por bushel com alta de 7,2 pontos, registrando no dia máxima de US$ 12,50 e mínima de US$ 12,19. Já o maio/22 avançou mais de 9 pontos, negociado a US$ 12,76 por bushel.
Depois de oscilar pouco na véspera, o mercado da soja acompanhou no início dos trabalhos desta terça os dados do relatório de acompanhamento de safra pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), além da venda para a China, apesar de não ter registro de hoje.
"O relatório do USDA mostrou um progresso de colheita mais lento do que o esperado dando apoio à soja", reportou o site de commodities Barchart. Apesar disso, há alguma limitação no mercado com as estimativas positivas de safra.
A colheita da soja nos Estados Unidos, até o último domingo (31), foi concluída em 79% da área, contra 81% esperado pelo mercado, 73% do ano passado, 86% de 2020 e 81% de média dos últimos cinco anos.
O mercado da soja também teve suporte atrelado aos outros mercados, principalmente os derivados, com o farelo que saltou mais de 2% nesta terça-feira, apesar da quase estabilidade do óleo. No financeiro, atenção também ao dólar index em alta, apesar de queda do petróleo.
“As ideias de forte demanda da China foram favoráveis, mas houve apenas dois anúncios de vendas na semana passada e um ontem”, pontuou o analista da Price Futures Group, Jack Scoville.
No mercado brasileiro, não houve negociação nas praças de comercialização no dia em decorrência do feriado de Finados.
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