Soja: Óleo sobe mais de 2% em Chicago nesta 2ª e ajuda puxar grão; financeiro também em foco
Depois das baixas fortes da última sexta-feira (20), a semana começa com boas altas para os futuros do complexo soja negociados na Bolsa de Chicago. Na sessão desta segunda-feira (23), os preços do grão subiam entre 13,75 e 17,25 pontos nos principais vencimentos, os quais já recuperavam o patamar dos US$ 13,00 por bushel. Perto de 7h30 (horário de Brasília), o novembro tinha US$ 13,03 e o maio, US$ 13,17.
Entre as cotações do óleo de soja, que perderam mais de 5% no último pregão, os ganhos passavam de 2%. A Reuters Internacional, na sexta-feira, trouxe uma notícia dando conta de que a Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) teria sinalizado à Casa Branca uma redução nos mandatórios de biocombustíveis ainda em 2021. A informação veio dentro do período de funcionamento do pregão.
Na sequência, após o fechamento do mercado, a agência de notícias informou que a EPA sinalizava para 2022 um aumento dos mandatórios, o que já entra no radar dos traders nesta segunda-feira, o que já ajuda na puxada dos preços do derivado na CBOT.
Ademais, o clima no Corn Belt também permanece sob atenção dos traders e o final de semana de tempo seco na parte oeste do cinturão ajuda nas altas observadas hoje, como explica o diretor do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa.
"De acordo com o modelo europeu, as previsões climáticas para os próximos dez dias, com validade até 1 de setembro, indicam chuvas bem abaixo do normal para Ohio, Indiana e Missouri e abaixo da média para o restante das áreas produtivas, com exceção do estado de Minnesota que promete boas chuvas", diz.
Na outra ponta, a demanda da China também é monitorada. "A demanda chinesa, que esteve presente toda semana passada, com exceção de sexta feira, precisa voltar mais ativamente, pois esteve ausente durante muito tempo nos últimos 60 dias", complementa Sousa.
Paralelamente, o dia é mais positivo também para o mercado financeiro, com menos aversão ao risco neste início da semana diante do não reporte de novos casos de Covid-19 pela China e de declarações de representantes do Federal Reserve sobre considerar a não retirada dos estímulos à economia norte-americana diante da agressividade da variante delta, principalmente nos EUA.
Veja como fechou o mercado na última semana:
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