Rio Grande do Sul registra estresse hídrico e avanço da ferrugem asiática na soja
Com a colheita de soja da safra 2020/21 atrasada em relação a anos anteriores, o registro do Rio Grande do Sul casos de estresse hídrico em algumas lavouras e avanço da doença ferrugem asiática, embora um resultado de pragas seja considerada Pequena, informou a Emater-RS nesta quinta-feira.
"A redução e até mesmo a ausência de chuvas em algumas regiões já deixa aparente o estresse hídrico da cultura em determinadas áreas. A presença de pragas é em geral baixa; no entanto, uma ferrugem asiática aumenta nas lavouras do Estado", disse em nota os técnicos do órgão ligado ao governo.
Os produtores gaúchos ainda não iniciaram a colheita da soja, devido a um plantio tardio marcado pela seca no início da temporada. No mesmo período da safra passada, os trabalhos estavam em 5% e a média histórica para esta época do ano é de ao menos 3%.
A maior parte da soja está em fase de enchimento de grãos (56%), um avanço de 2 pontos percentuais no comparativo semanal. Outros 15% estão na etapa de maturação, antes de 6% na semana anterior.
No milho, a colheita de verão avançou para 55% das áreas, ante 48% na semana passada. Os trabalhos superam tanto o mesmo período do ano anterior (54%), quanto a média histórica (47%).
"Nas áreas ao norte, a colheita está adiantada e menores produtividades. Já em regiões onde a cultura se desenvolve bem, as produtividades são excelentes", afirmou a Emater. No entanto, "muitas lavouras apresentam problemas de enfezamento", alertou.
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