Soja sobe mais de 1% em Chicago nesta 3ª feira e preços testam os US$ 14 por bushel
Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago sobem, nesta terça-feira (9), mais de 1% entre as posições mais negociadas, dando continuidade ao forte avanço registrado no pregão anterior. Por volta de 7h10 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 12,25 e 15,25 pontos, levando o março a US$ 14,03 e o maio a US$ 14,00 por bushel.
O mercado continua encontrando espaço entre seus fundamentos, principalmente os de oferta e demanda, para dar sequência à sua escalada. Além disso, a nova oferta brasileira demora a chegar efetivamente ao mercado, uma vez que segue lenta a colheita no Brasil em função de algumas adversidades climáticas em regiões pontuais do país.
Como explicou o consultor em agronegócios Ênio Fernandes, da Terra Agronegócios, a composição de estoques baixos, os países produtores já muito vendidos, a demanda aquecida e os primeiros sinais de risco para a nova safra americana dá espaço para o ânimo melhor na Bolsa de Chicago.
O dia, porém, pode ser mais volátil à espera do novo boletim mensal de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga hoje. E entre as expectativas estão as expectativas de uma nova redução dos estoques finais americanos e globais. Confirmada essa correção, a reação do mercado na CBOT poderia ser, ainda de acordo com especialistas, ainda mais positiva.
Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira e, na sequência, veja as expectativas completas para o novo boletim do USDA:
+ Soja deixa estabilidade de lado e encerra pregão desta 2ª feira com mais de 20 pts de alta
+ Soja & Milho: USDA deve revisar, novamente, estoques mundiais e americanos para baixo nesta 3ª
0 comentário

Soja: Mercado 2025/26 esteve mais ativo na semana do que o disponível, de olho no Chicago acima dos US$ 10,80

Soja fecha em queda na Bolsa de Chicago nesta 6ª, mas de olho nas chuvas intensas no Corn Belt

Soja tem manhã de estabilidade em Chicago nesta 6ª feira, mas atenta ao clima chuvoso no Corn Belt

China manterá papel central para soja e tem estocado mais, diz diretor da Dreyfus no Brasil

Soja fecha com leves altas e negócios no BR podem ser ainda mais atrativos no 2º semestre

Soja recua em Chicago com despencada forte do óleo e realização de lucros dos grãos nesta 5ª feira