Após correções, soja volta e subir em Chicago nesta 4ª focando clima e relações China x EUA
A correção durou pouco e os preços da soja voltaram a subir na Bolsa de Chicago nesta quarta-feira (16). Os futuros da oleaginosa, por volta de 8h10 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 4,50 e 5,50 pontos nos principais contratos, levando o janeiro/21 a US$ 10,01 e o maio a US$ 10,03 por bushel. Os atuais níveis são os mais elevados desde 2018.
"Agora que o objetivo dos US$ 10,00 foi atingido, todos de olho na pressão sazonal da colheita no Centro-Oeste americano", explica Steve Cachia, consultor de mercado da Cerealpar. Assim, os traders não desviam suas atenções também em relação ao clima no Corn Belt para a conclusão da safra, principalmente de soja, dos EUA.
Do mesmo modo, as condições de clima no Brasil também são monitoradas muito de perto. A nova temporada começa com a falta de chuvas ainda no coração da produção nacional, porém, com previsões indicando a volta das precipitações no final de setembro.
No paralelo, a demanda é acompanhada também e com o mercado inserindo em seu andamento as preocupações com a relações entre China e Estados Unidos. Pequim e Washigton continuam acirrando suas tensões, porém, a nação asiática também continua fazendo compras consideráveis no mercado americano dada a sua demanda muito forte. Somente nesta semana, a China já comprou mais de 300 mil toneladas.
"A China continua comprando, mas a OMC decretou como ilegal ontem, tarifas impostas pelos EUA sobre a China. Com tudo isso, é provavel que o mercado volte a ter direção incerta, esperando para ver quem das duas superpotências vai dar o próximo passou na guerra comercial e em qual direção", completa Cachia.
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Elton Szweryda Santos Paulinia - SP
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