Soja opera estável nesta 3ª, após rally da sessão anterior, e testa leves altas na CBOT
O mercado a soja opera com estabilidade na manhã desta terça-feira (1), registrando leves altas depois do rally registrado na sessão anterior. Assim, perto de 7h50 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 0,75 e 3 pontos nos principais vencimentos, com o novembro valendo US$ 9,54 e o março/21, US$ 9,61 por bushel.
Os traders seguem refletindo as preocupações com o clima nos EUA e a falta de chuvas em importantes regiões produtoras, já refletido pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em seu reporte semanal de acompanhamento de safras divulgado no final da tarde de ontem.
Até o último domingo (30), eram 66% dos campos em boas ou excelentes condições, contra 69% da semana anterior. A baixa foi de 3 pontos percentuais, enquanto as expectativas indicavam 2%. 24% da soja está em condição regular e 10% em condições ruins ou muito ruins. Na semana passada, eram 23% e 8%, respectivamente.
Há 95% das lavouras da oleaginosa em fase de formação de vagens, contra 92% da semana anterior, 84% de 2019 e 93% da média dos últimos cinco anos. 8% das plantações de soja estão derrubando suas folhas, contra 4% da semana passada, 3% do ano anterior e 8% de média.
+ USDA: Redução nas lavouras de soja em boas condições fica acima das expectativas
"Se o USDA confirmar novas compras de soja americana pela China, os fundamentos de soja são favoráveis a altas maiores, a não ser que novas previsões climáticas aumentem as chances de precipitações generalizadas nas áreas mais secas do Centro-Oeste americano", explica Steve Cachia.
Ainda segundo o consultor da Cerealpar, o mercado vai começar a criar expectativas mais cedo em relação ao relatório mensal de oferta e demanda do USDA que chega no dia 11.
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