Soja testa leves ganhos nesta manhã de 4ª feira, com cautela à espera do USDA
Nesta quarta-feira (12) de novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), o mercado da soja na Bolsa de Chicago inicia o dia testando leves ganhos. Os futuros da oleaginosa, por volta de 7h40 (horário de Brasília), subiam entre 0,25 e 1 ponto nos contratos mais negociados, com o setembro valendo US$ 8,71 e o novembro, US$ 8,79 por bushel.
As expectativas dos traders indicam um aumento substancial nos números da nova safra americana neste reporte, o que poderia pressionar ainda mais as cotações. O contraponto vem de novas compras chinesas nos EUA, as quais têm sido feitas quase que diariamente. Somente nesta semana, os anúncios oficiais do USDA já somam mais de 800 mil toneladas.
"E esse aumento (nos números da safra dos EUA) é esperado como um reflexo de várias semanas consecutivas de chuvas favoráveis e condições muito boas para o desenvolvimento da safra americana na maior parte do Corn Belt", explica Todd Hultmann, analista líder do portal norte-americano DTN The Progressive Farmer.
Os analistas da ARC Mercosul, porém, complementam dizendo que, embora o reporte deste mês traga resultados após uma pesquisa de produtividade, "o relatório de setembro que é importante para definir o tamanho da safra".
A média das expectativas do mercado indicam uma produção de soja dos EUA em 116,43 milhões de toneladas,em um intervalo entre 112,94 e 122,44 milhões de toneladas. Em julho, a safra foi estimada em 112,54 milhões. A produção é esperada para ser revisada para cima diante das perspectivas de um aumento da produtividade, esperada na média em 57,6 sacas por hectare, contra 55,81 do boletim de julho. As expectativas variam entre 56,04 e 59,04 sacas por hectare.
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Assim, o mercado vem caminhando de lado esta semana na CBOT, no aguardo dos novos números, acompanhando o desenvolvimento da nova safra e o comportamento da demanda.
Enquanto isso, no Brasil, o mercado permanece firme, sustentado pela relação ajustada de oferta e demanda, por prêmios bastante fortes e pelo dólar ainda bastante alto frente ao real.
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