USDA reporta nova venda de soja para China, mas mercado segue recuando em Chicago
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou uma nova venda de 132 mil toneladas de soja para a China nesta sexta-feira (26). O volume é todo da safra 2020/21. Este é o segundo anúncio da semana, com o primeiro tendo sido feito na terça (23), também de 132 mil toneladas.
Novamente, o mercado da soja na Bolsa de Chicago mostra sua falta de força diante de notícias como essa. A estabilidade que já vinha sendo registrada desde o início do dia foi mantida após o reporte e, por volta de 12h20 (horário de Brasília), as cotações perdiam entre 3 e 3,50 pontos nos principais contratos.
Assim, o julho mantinha os US$ 8,66 e o novembro, US$ 8,64 por bushel. O mercado já conhece os fundamentos - que são positivos - porém, o momento atual traz uma série de incertezas, principalmente ao se observar a recuperação da economia global, e impede uma direção mais definida das cotações.
Como resumiu o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, "os fundamentos são positivos, mas o momento é ruim". Assim, seguem monitorados o clima nos EUA, a demanda, o mercado financeiro e a ainda distante recuperação da economia mundial.
No Brasil, o destaque volta a ser o dólar. A moeda americana, perto de 12h25 (Brasília), subia mais de 3% e se aproximava dos R$ 5,50 novamente. Com isso, o Banco Central já anunciou, inclusive, um novo leilão à vista de dólares para conter o movimento.
"A avaliação da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, de que provavelmente o pior da crise ficou para trás levou os negócios na Europa ao campo positivo. Contudo, no restante do mundo, predomina o sentimento de cautela com o avanço do número de casos, especialmente nos EUA", disseram analistas do Bradesco em nota, informou a agência de notícias Reuters.
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