Soja: Mercado em Chicago trabalha em campo positivo nesta 3ª e monitora relação China x EUA
A terça-feira (2) começa com leves altas para a soja negociada na Bolsa de Chicago. Por volta de 7h30 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa subiam entre 3,75 e 4,75 pontos nos principais vencimentos, levando o julho a US$ 8,44 e o agosto a US$ 8,47 por bushel.
Apesar do leve avanço, o mercado segue muito atento às questões entre China e Estados Unidos, depois de ontem receber a notícia de que as estatais irão suspender compra de soja americana e, no final da tarde, de que a nação asiática teria comprado ao menos três navios da oleaginosa dos EUA.
"Temendo o pior, a China continua tentando se garantir com soja brasileira, inclusive para embarques entre agosto e setembro. Com isso, cresce a expectativa de uma entressafra chegando mais cedo no Brasil", explica Steve Cachia, consultor de mercado da Cerealpar.
Também no radar do mercado estão as informações sobre o plantio norte-americano, que segue caminhando muito bem no Corn Belt. O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou que, até o último domingo, o plantio foi concluído em 75% da área, enquanto os traders esperavam algo perto de 77%. Há um ano esse número era de apenas 36%, na semana passada 65% e na média plurianual fica em 68%.
O relatório trouxe ainda as condições das lavouras de soja pela primeira vez nesta temporada, com 70% dos campos de oleaginosa em situação boa ou excelente. São ainda 26% das lavouras em condições regulares e 4% em condições ruins ou péssimas.
No Brasil, o mercado segue de olho no câmbio e em uma oferta cada vez mais ajustada. Com uma demanda ainda intensa pela oleaginosa brasileira - e com um novo recorde de embarques em maio - os prêmios também continuam subindo e dando importante sustentação às cotações no mercado nacional.
Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:
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