Soja sobe em Chicago nesta 3ª feira, retomando negócios pós feriado nos EUA em campo positivo
Nesta terça-feira (26), o mercado de soja na Bolsa de Chicago retoma os negócios após o feriado do Memorial Day, comemorado ontem nos EUA, e volta operando em campo positivo. Os preços da oleaginosa sobem após duas sessões consecutivas de perdas e de registrarem suas mínimas em um mês.
Por volta de 7h45 (horário de Brasília), registravam ganhos de 5 a 6 pontos nos principais contratos. Assim, o julho tinha US$ 8,39 e o agosto, US$ 8,42 por bushel.
De acordo com os analistas da consultoria internacional Allendale, Inc., o mercado sobe com os especuladores na ponta compradora e diante da baixa do dólar que se observou nesta segunda-feira (25) frente ao real. A moeda americana despencou mais de 2% e fechou a R$ 5,45.
De outro lado, o mercado segue pressionado pela falta de compras da China nos EUA e pela escalada das tensões entre os dois países. No último domingo (24), o ministro de relações exteriores da China acusou os EUA de estarem iniciando a nova Guerra Fria, após declarações duras de Donald Trump e mais representantes de seu governo sobre a China e o Covid-19.
"Há um movimento mais forte na soja hoje, mas qualquer movimento mais longo disso irá depender das exportações de soja dos EUA para a China!, diz o diretor da corretora IKON Commodities, Ole Houe, à Reuters Internacional.
Ainda nesta segunda, o mercado se atenta também às informações que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz sobre os embarques semanais e também do avanço do plantio no país até o último domingo (24).
Este último reporte chega às 17h (Brasília), após o fechamento do mercado. As expectativas apontam que o plantio do milho possa estar concluído em 90% da área, contra 80% da semana passada, 55% de 2019 e 82% de média dos últimos anos. Para a soja, a projeção é de 70% da área plantada, contra 53% da última semana, apenas 16% do ano passado e 56% de média plurianual.
Nesta segunda, o Notícias Agrícolas levantou as perspectivas de três analistas para esta semana no mercado da soja. Veja:
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