Soja sobe em Chicago nesta 3ª feira e recupera parte das baixas intensas do pregão anterior
Como tradicionalmente acontece após sessões de baixas muitos intensas, o mercado da soja sobe na Bolsa de Chicago na manhã desta terça-feira (17). Os futuros da oleaginosa, por volta de 7h45 (horário de Brasília), subiam entre 6 e 7 pontos nos principais contratos, com o maio valendo US$ 8,28 e o julho, US$ 8,36 por bushel.
Os negócios seguem focados nas questões ligadas ao coronavírus e à crise econômica global diantes dos efeitos da pandemia.
"Neste momento não há muito que adicionar. Covid-19 assustando o mercado, crise econômica global amedrontando a todos e sem compras de soja americana pela China. Assim, as cotações futuras internacionais do complexo soja dificilmente se sustentam, mesmo após reação técnica", explica Steve Cachia, consultor de mercado da AgroCulte e da Cerealpar.
As demais commodities também operam em alta, porém, um pouco mais contidas nesta manhã de terça, à exceção do petróleo, que tem alta de mais de 2,5% em Nova York, com o barril do WTI valendo US$ 29,76. Café e açúcar, na contramão, testam leves perdas, assim como o ouro.
As bolsas de valores têm novo dia de baixas na Europa e, na China, os índices acionários testam suas mínimas em seis semanas diante das novas informações.
Os traders seguem muito atentos às notícias sobre o crescimento do número de casos e óbitos em todo mundo, além dos efeitos severos que já podem ser registrados em importantes economias globais, com centenas de pessoas em quarentena.
Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:
0 comentário
Soja 24/25 garante boa margem ao produtor brasileiro, apesar de pressão ainda consistente em Chicago
Elevadas doses de calcário no solo aumentam produtividade da soja no Matopiba
Desenvolvimento da safra da soja em Nova Mutum/MT
Abiove estima aumento de 9,4% na safra de soja do Brasil em 2025
Soja devolve ganhos da sessão anterior e trabalha no negativo nesta 3ª em Chicago à espera de novidades
Soja retoma fôlego em Chicago, fecha em alta e favorece preços nos portos do Brasil nesta 2ª