Financeiro da China despenca mais de 7% na volta do feriado; soja tem novas baixas em Chicago
A semana começa com os preços da soja em queda na Bolsa de Chicago, dando continuidade às perdas dos últimos dias. Por volta de 7h50 (horário de Brasília), as cotações perdiam entre 2,25 e 3 pontos nos principais contratos, depois de mais cedo terem renovado suas mínimas em dois meses.
Dessa forma, o março tinha US$ 8,70 por bushel, enquanto o maio vinha cotado a US$ 8,84 e o julho a US$ 8,98. O mercado permanece em alerta e na defensiva diante das novas notícias sobre o Coronavírus, mas principalmente, sobre o que ainda é incerto e as informações que ainda podem chegar.
Nesta segunda-feira (3), parte do mercado financeiro chinês retomou suas atividades - paradas desde 23 de janeiro em razão do prolongado feriado do Ano Novo Lunar - e o índice acionário da Bolsa de Xangai despencou quase 8%. Shenzeu caiu outros 8,45%. O cenário permanece sendo de extrema aversão ao risco.
Da mesma forma, o minério de ferro registrou sua maior queda em 15 meses nessa volta do mercado temendo impactos do surto na economia e demanda chinesa. O número de mortos na China já chega a 350 pessoas e o vírus continua se espalhando rapidamente.
"O contrato mais negociado do minério de ferro na bolsa de commodities de Dalian fechou em baixa de 8%, o máximo permitido para um dia, a 606,5 iuanes (87,85 dólares por tonelada), o menor nível desde 2 de dezembro do ano passado", ifnormou a agência de notícias Reuters.
As autoridades monetárias da China seguem trabalhando para amenizar os impactos do coronavírus e já promoveram,via Banco Central, uma baixa inesperada nas taxas de juros nesta segunda-feira.
Veja como fechou o mercado na última sexta-feira:
>> Soja e demais mercados perderam a racionalidade diante da gravidade do coronavírus, diz analista
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