Soja sobe em Chicago nesta 4ª feira, mas dólar recua no Brasil e exige atenção
Nesta quarta-feira (4), os preços da soja trabalham em alta na Bolsa de Chicago. Os futuros da oleaginosa, por volta de 8h50 (horário de Brasília), subiam entre 6,25 e 6,75 pontos nos principais contratos. Assim, o contrato janeiro tinha US$ 8,77 e o março/20, US$ 8,92 por bushel.
As cotações refletem ainda as especulações de que China e EUA poderiam, talvez, encontrar espaço para um acordo, porém, sem muita confiança. Segundo informações da agência Bloomberg, ambos os países estariam se aproximando de um consenso sobre as tarifas a serem retiradas e podem fazer as negociações evoluírem.
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No entanto, a euforia nos negócios segue bastante contida diante de quase dois anos de notícias que não se confirmam e da mudança de postura tanto do lado chinês, quanto do americano.
"Tecnicamente, o mercado segue sobrevendido e, portanto, vulnerável a uma reação. No entanto, os temores continuam de que sem acordo comercial a China logo volta a parar de comprar soja americana. E com a colheita se iniciando no Brasil dentro de poucas semanas, haverá uma grande safra de onde se abastecer", explica Steve Cachia, consultor a AgroCulte e da Cerealpar. "Este quadro é o principal fator de pressão que temos visto recentemente", completa.
NO BRASIL
No Brasil, as atenções se voltam para o dólar, mas dessa vez em função das baixas. Nos dois primeiros dias dessa semana, a moeda americana recuou e volta a cair nesta quarta-feira. A divisda, por volta de 9h40 (Brasília), perdia 0,36% para ser cotada a R$ 4,19.
De acordo com a agência de notícias Reuters, a queda do dólar se dava "em dia de esperanças comerciais renovadas e dados positivos sobre a produção industrial no Brasil".
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"Atenção à trajetoria do dólar, que já cravou duas quedas consecutivas, coincidentemente após Trump tarifar aço e alumínio brasileiro. E há espaço para ceder mais um pouco", alerta Cachia.
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