Soja em Chicago volta a atuar com estabilidade na tarde desta 3ª com olhos na cena política
No início da tarde desta terça-feira (3), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago voltaram a atuar com estabilidade. O foco dos negócios permanece sobre a política e, até que venha uma notícia consistente o bastante, o mercado segue caminhando de lado e ainda temeroso.
Por volta de 13h20 (horário de Brasília), os ganhos entre as posições mais negociadas variavam entre 0,50 e 0,75 ponto, levando o janeiro a US$ 8,71 e o maio a US$ 9,00 por bushel. Um pouco mais cedo, os preços chegaram a atuar do lado negativo da tabela, mas logo voltaram.
Até ontem, o mercado já havia acumulado oito sessões consecutivas de baixa. Assim, traders entendem que o mercado está sobrevendido e, portanto, vulnerável a uma recuperação técnica. No entanto, o pessimismo em relação a possibilidade de um acordo comercial EUA/China predomina", explica o consultor Steve Cachia, da AgroCulte e Cerealpar.
Ademais, Cachia acredita que com a nação asiática relativamente bem abastecida até a entrada da nova safra brasileira, "o país também não vai ceder tão facillmente às exigências de Trump. Sem acordo, as cotações futuras de soja seguem sob pressão".
Além disso, a Fox Business, emissora norte-americana deu a informação nesta terça-feira de que os EUA seguem com o plano de ampliar as tarifas sobre pordutos chineses em uma ação prevista para entrar em vigor em 15 de dezembro.
E ao mesmo tempo em que não há demanda intensa no mercado norte-americano, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informa que, até o último dominfgo (1), a colheita da soja já chega a 96% da área, alinhada com os números do ano passado, com as expectativas e ligeiramente menor do que os 99% da média dos últimos cinco anos.
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