Direto da China, Labhoro e Notícias Agrícolas confirmam protagonismo da soja do BR

Publicado em 03/09/2019 17:20

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A equipe do Notícias Agrícolas e do Grupo Labhoro já está na China e uma das primeiras paradas foi a processadora de soja Hopefull Grain, uma das maiores e mais importantes do país. E foi nessa parada onde se pôde confirmar, mais uma vez, a intensa demanda da nação asiática pela oleaginosa e como o produto brasileiro vem ampliando seu protagonismo entre os compradores chineses. 

Acompanhe: Crop Tour EUA - China 2019

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Além de toda a qualidade da soja do Brasil e de sua competitividade crescente, a guerra comercial ampliou ainda mais seu potencial no mercado da China. Para o representante da Hopefull que acompanhouo grupo na visita à fábrica, um acordo com os EUA ainda está bastante distante, como mostra o vídeo a seguir. 

"É um problema muito grande porque há muitos conflitos entre os dois países, já que os dois têm sistemas muito diferentes (...) Assim, não acredito que uma solução seja encontrada tão cedo", diz o representante da empresa. E completa dizendo, portanto, que continuarão a comprar mais do Brasil, já que a soja daqui se torna mais barata, portanto, e economicamente mais viável. 

Além disso, acredita ainda que caso Donald Trump não seja reeleito em 2020, as negociações com os EUA poderiam, de fato, ficar mais fáceis. 

Veja ainda:

>> Trump ameaça China pelo Twitter e fortalece prêmios da soja no mercado do Brasil

LOGÍSTICA

A logística extremamente eficiente da China também foi um destaque da visita. A Hopefull possui o maior armazém de soja do mundo, o que permite que a empresa possa, quando os preços da soja estão bons, fazer boas compras e garantir seus estoques. A capacidade do armazém é de 800 mil toneladas. 

E hoje a matéria-prima estocada e utilizada pela Hopefull Grain é 100% brasileira. 

Suas estruturas contam ainda com plantas onde há uma impressionante proximidade entre os armazéns, a refinaria e a linha férrea. Mais do que isso, os portos são também muito próximos, facilitando ainda mais a chegada da soja ás fábricas processadoras. 

Entenda mais:

ÓLEOS

O processamento de soja na China é essencialmente destinado à produção de farelo e óleo e o óleo de soja, é, de fato, o mais consumido no país. Os demais são girassol e os chamados óleos mistos, com o óleos como o de canola e palma.

O represenante da Hopefull foi questionado sobre o óleo de amendoim, porém, afirmou que por se tratar de um óleo mais espesso, com mais gordura saturada, não é tão utilizado na China. Veja:

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Por:
Daniel Olivi e Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte:
Notícias Agrícolas

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1 comentário

  • dejair minotti jaboticabal - SP

    Seria importante uma checagem nas informações sobre óleo informadas no vídeo: A China produz tanto amendoim como soja, de 15 a 17 milhões de toneladas, para óleo moem 7 a 8 milhões de toneladas que resultam em 3 a 3,5 milhões de toneladas de óleo de amendoim, como importam 90 milhões de toneladas de soja e produzem 15, eles tem uma oferta de 25 milhões de toneladas de óleo de soja. A classe pobre da China consome óleo de soja, a rica, amendoim e girassol. Ao senhor que está ao lado do tradutor que diz que plantou amendoim e parou por falta de consumo, penso que não sabe que o Brasil hoje est1áa em 13º lugar em produção e possivelmente em 5 ou 6º na exportação de grãos e óleo somados. Existe um aspecto burocrático que impede exportação direta de amendoim para a China..., então ele entra pelo Vietnam, parte por baixo do pano. Aprendi, mas posso estar equivocado que os ácidos graxos do amendoim são insaturados e não saturados, o óleo também recebe a denominação "não secante" ou seja não precisa de aditivo para se conservar, agora com amendoim alto oleico, menos ainda. Penso que deveriam checar as informações, pois o funcionário da Hopefull e o senhor da tour estão equivocados.

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