Soja passa para o campo positivo e fecha com leves altas em Chicago nesta 2ª feira
Nesta segunda-feira (10), o mercado da soja encerrou o dia com leves altas na Bolsa de Chicago. As cotações começaram o dia operando em campo negativo, passaram para o positivo, chegaram a subir mais de 8 pontos ao longo do dia, mas na sequência devolveu parte das altas e ficou com pequenos ganhos de pouco mais de 3 pontos nos contratos mais negociados.
O julho terminou a sessão com US$ 8,60 por bushel, enquanto o agosto foi a US$ 8,66. O mercado tentou manter sua estabilidade à espera de novas informações que chegam a partir do final da tarde desta segunda sobre a safra 2019/20 dos EUA.
o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos traz seu boletim semanal de acompanhamento de safras e as expectativas indicam o plantio da soja concluído em algo entre 55% e 57% da área, contra 39% da semana anterior. Para o milho, a projeção é de 80% a 85%, contra 100% do ano passado e da média dos últimos cinco anos.
Além disso, ainda neste reporte chegam os primeiros índices das condições de lavouras nos EUA. Se espera que as plantações do cereal estejam entre 62% e 63% dentro da classificação de boas ou excelentes condições.
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>> Mercado espera avanço do plantio nos EUA, mas produtores ainda relatam dificuldades
E nesta terça-feira, 11 de junho, o departamento traz seu reporte mensal de oferta e demanda, onde pode reduzir área, produção e produtividade de soja e milho dos EUA, ainda segundo as expectativas do mercado. Já se sabe que a produção não alcançará todo seu potencial inicialmente projetado dado o atual cenário. No entanto, para a soja ainda é cedo para se quantificar uma perda de forma mais assertiva, uma vez que ainda há tempo para o plantio da oleaginosa.
Assim, a redução esperada na colheita da soja é bem mais tímida do que a do milho, onde alguns cálculos já apontam para até 50 milhões de toneladas de quebra. O mercado espera uma safra de soja de 112,21 milhões de toneladas, enquanto o reporte de maio do USDA apontou 112,94 milhões de toneladas.
O rendimento esperado para a oleaginosa, segundo as expectativas do mercado, é de 54,91 sacas por hectare. O departamento americano estimou, no mês passao, 55,48 scs/ha.
"Os traders continuarão a prestar atenção nas previsões climáticas, ao mesmo tempo em que analisam os relatórios do USDA que serão divulgados nesta semana", diz a consultoria internacional Allendale, INC.
E para os próximos dias, mais chuvas estão previstas. "Depois de uma semana mais seca em algumas áreas, as tempestades estão sendo esperadas por todo o Meio-Oeste na próxima semana", diz o analista sênior do portal Farm Futures, Bryce Knorr, referindo-se ao mapa atualizado pelo NOAA nesta segunda-feira para os próximos sete dias.
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