Colheita avança em Chapadão do Céu/GO e lavouras de ciclo médio e manejo de solo confirmam melhor produtividade
O estado de Goiás é um dos principais produtores de soja do Brasil e também um dos que mais sofreu com a falta de chuvas em importantes momentos de desenvolvimento das plantas. Buscando se proteger de situações como a do veranico deste ano, alguns sojicultores têm investido em manejo de solo.
Em Chapadão do Céu, o produtor Lucas Rigodanzo vê a colheita evoluir em sua propriedade com uma média de 74 sacas por hectare, mesmo depois de períodos de adversidades climáticas,nos primeiros 200 hectares em que ocorrem os trabalhos de campo. Trata-se de um material de ciclo médio, de 112 dias. "Quando comparado a um precoce, de 105 dias, tem uma semana mais e é plantado uma semana depois. São 14 dias de diferença, onde ganhamos 10 sacas de soja", explica o produtor.
Uma trincheira mostra, afinal, que as raízes das plantas de soja em sua área buscam soja a 2 metros de profundidade. Em entrevista ao Notícias Agrícolas, ele explica que na região há muitos produtores investindo em fertilidade do solo, com ações que buscam conscientizá-los sobre a importância desses mecanismos, em movimentos como o projeto UAI (União dos Agrônomos Independentes).
"Hoje, o produtor rural é especialista em proteger a parte aérea da soja, e acredito que para superar as barreiras de produtividade, temos que pensar um pouco mais no manejo de solo, permitindo que essas raízes desçam", diz Rigodanzo.
Na trincheira, João Batista Olivi e Lucas Rigodanzo mostram melhor enraizamento da soja como resultado do manejo de solo
Foto: Daniel Olivi
No link a seguir, veja a entrevista de Lucas Rigodanzo na íntegra:
>> Produtores olham para o solo em busca de proteção contra veranico
E veja ainda:
>> 'Quem estruturou e aguardou... ganhou', diz produtor de Chapadão do Céu
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