Soja: Mercado em Chicago fecha em queda nesta 5ª mesmo com novas compras da China
Os preços da soja fecharam o pregão desta quinta-feira (20) em queda na Bolsa de Chicago. O mercado operou, na maior parte do dia, com estabilidade, porém foi intensificando suas perdas no início da tarde e o contrato janeiro/19 perdeu o patamar dos US$ 9,00 por bushel. O maio/19, que é referência para o mercado brasileiro, conseguiu se manter nos US$ 9,20.
O mercado continua se frustrando com os baixos volumes de soja comprados pela China nos EUA neste período de trégua da guerra comercial entre os dois países. Nem mesmo o anúncio de uma nova operação hoje ajudou a movimentar o mercado para campo positivo.
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) anunciou novas vendas de soja nesta quinta-feira (20). Foram 461 mil toneladas da safra da safra 2018/19, sendo 204 mil para a China e 257 mil para destinos não revelados.
Foi informada ainda a venda de 100 mil toneladas de farelo de soja, também da atual temporada comercial, com destino a Colômbia.
Segundo explicam analistas e consultores, o mercado segue no aguardo de informações mais fortes e consistentes que possam trazer uma direção mais clara para os preços. Nesta quinta, a Reuters Internacional informou que a China estaria planejando uma terceira rodada de compras nos EUA, mas as especulações são insuficientes.
"Mesmo que sejam compradas mais 2 milhões de toneladas no mercado americano, isso ainda seria insuficiente", disse o analista de mercado Terry Reily, da Futures International à Reuters. "A janela está se fechando rapidamente", completa.
E com esse ritmo lento das vendas nos EUA, os traders continuam de olho nos elevados estoques norte-americanos. Os números vão coincidir com a chegada de uma boa safra da América do Sul, o que também é um ponto de atenção para os participantes do mercado nesse momento.
No Brasil, as lavouras sentem uma severa perda de potencial produtivo nos estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e partes de Goiás e São Paulo. Há falta de chuvas e altas temperaturas, o que castiga as plantações com estresse hídrico. Tais condições, porém, ainda não chegaram ao mercado. No Paraguai, as condições também preocupam.
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