Soja segue caminhando de lado em Chicago nesta 2ª feira, mas passa para o lado negativo da tabela
Após testar algumas leves altas e a tentativa de uma recuperação, os preços da soja passaram a trabalhar em campo negativo no final da manhã desta segunda-feira (29). As cotações da oleaginosa, por volta de 11h40 (horário de Brasília), os preços cediam entre 2,75 e 3 pontos nos principais contratos.
Segundo explica o analista de mercado Al Kluis, da Kluis Advisors, o que irá direcionar o mercado de grãos nesta semana. Enquanto isso, a pressão sobre as cotações deve continuar.
"O USDA vai trazer seu novo reporte semanal de acompanhamento de safras e deve mostrar cerca de 60% da colheita de milho completa e 68% da soja. E agora, mais atenção será direcionada ao clima e ao desenvolvimento do plantio na América do Sul", diz Kluis.
O clima favoreceu os trabalhos de campo no Meio-Oeste americano nestes últimos dias, o que poderia ser confirmando pelo reporte semanal de acompanhamento de safras que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz no final do dia.
As atenções, porém, ainda estão voltadas também para alguns pontos do Corn Belt que seguiram recebendo chuvas e até neve na última semana.
Ainda no radar dos traders também permanecem os desdobramentos da guerra comercial com a China, o avanço do plantio no Brasil e o andamento do dólar. A moeda americana, por volta de 12h10 (horário de Brasília), recuava 0,34% para R$ 3,64.
Com isso e as baixas em Chicago, as referências para a soja nos portos do Brasil também já eram mais baixas. Em Rio Grande, a soja disponível tinha R$ 86,00 por saca. Para a safra nova, R$ 75,20 com entrega em abril e pagamento no final do mesmo mês.
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